Gerenciamento de arquivos modo texto


A seguir está sendo mostrado o curso módulo A3/1 da categoria “A” do Sistema X-MIND. O objetivo neste módulo é que o Elemento de Informática absorva os conceitos de tratamento com arquivos. São poucos os comandos, mas são para facilitar no seu aprendizado. E são comandos bastante operacionais no seu dia-a-dia. Por isso, é interessante decorar todos esses comandos e praticar repetidas vezes, até não ter mais dúvidas. Depois disso é interessante procurar o “help” (ajuda) do próprio programa, descritas nos exemplos. Dúvidas e suporte, contactar a
X-MIND Treinamento e Suporte Empresarial através do e-mail: apoio@xmind.com.br.


Conceitos


O que é um arquivo?


Arquivos são informações em formato binários ou em texto, que forma um conjunto no qual podemos caracterizar como um bloco de dados, isto é, com um certo tamanho. Por exemplo, podemos dizer que um arquivo chamado “documento”, contém 5000 caracteres ou 5000 bytes. Um arquivo pode conter os elementos básicos de texto, figura, vídeo, som, etc.

Dentro do computador, resumidamente, os arquivos têm duas formas: dados e executável. Arquivos de dados são arquivos no formato binário ou texto. Binários são arquivos em “1” e “0”. Textos são também binários, mas seguem a codificação ASCII, isto é, uma codificação em binário que corresponde a um conjunto de caracteres. Arquivos executáveis são os programas que podem ser executados dentro do computador quando estes são acionados.


Como funciona um arquivo?


Cada arquivo dentro do computador tem que ter um nome, isto é, é a condição para que se exista. Dependendo do tipo de sistema operacional, cada arquivo pode ter um nome com 8 ou 64 caracteres no máximo. Versões de 16 bits aceitam somente 8 caracteres nos nomes e as versões 32 bits aceitam mais.

Dentro de um mesmo diretório não deve existir arquivos com o mesmo nome, exceto com diferentes extensões. O sistema operacional rejeita, quando se dá nomes iguais, tanto que ele logo pergunta se a pessoa quer gravar em cima do anterior. Se escolher que sim, o usuário perderá o arquivo anterior, valendo a nova cópia. Não há mais como recuperá-lo. Por isso esse procedimento é bastante perigoso para um usuário sem experiência. Se tiver dúvida, deve salvar o arquivo em um outro diretório e só depois o mesmo poderá ser apagado. Assim é mais seguro.

A mesma coisa vale também para os subdiretórios. Dentro de um mesmo diretório nunca vai existir subdiretórios de mesmo nome. Mas dentro do computador, podem existir arquivos ou subdiretórios com mesmos nomes, desde que não estejam no mesmo nível de hierarquia.


Como os arquivos são diferenciados?


Todos os arquivos são diferenciados através de sua extensão. Três caracteres para extensão são representados depois de um ponto (sistema baseados em DOS da IBM ou Microsoft). Por exemplo, “arquivo.doc”. Arquivo representa o nome e doc a sua extensão.

As extensões podem ser renomeadas, sem interferir no sistema, isto é, o sistema aceita essa troca como se fosse um outro arquivo, por exemplo, renomear um “arquivo.doc” para “arquivo.exe”. Só que fazendo-se isto estamos “enganando” o sistema, pois ele irá rodar o novo arquivo como um executável. Às vezes é interessante utilizar esse recurso, quando queremos fazer backup de um determinado arquivo sem mudar de nome, mas somente a sua extensão.

A seguir serão listadas algumas das principais extensões e suas finalidades:

.EXE

Arquivos de programas executáveis

.COM

Arquivos de comandos do sistema (executável)

.BAT

Arquivos de lote (executável)

.SYS

Arquivos de sistema

.TXT

Arquivos de texto

.TMP

Arquivos temporários

.DBF

Arquivos de banco de dados Dbase

.XLS

Arquivos de planilha eletrônica Excel

.WK1

Arquivos de planilha eletrônica lotus 1 2 3

.MDB

Arquivos de banco de dados Access

.DOC

Arquivos do editor de texto Word

.PPT

Arquivosde apresentação Power Point

.ZIP

Arquivos compactados

.ARJ

Arquivos compactados

.JPG

Arquivos de imagem padrão internet

.BMP

Arquivos de figura padrão Windows

.GIF

Arquivos de figura padrão internet

.DLL

Arquivos de biblioteca do Windows

.AVI

Arquivos de vídeo

.WAV

Arquivos de som




O que são diretórios?


Diretórios são como aqueles fichários de gaveta, onde se guardam documentos. Apesar de que, com o advento do computador, aos poucos essas peças de ferro estão deixando de marcar presença, mas mesmo assim muitas empresas ainda as utilizam, pois o sistema de papel ainda perpetuará por um longo tempo. Essa forma de guardar arquivos, surgiu pela necessidade de se organizar os arquivos dentro do computador e pela sua semelhança com os fichários. Assim, fica muito mais fácil localizar e organizar os arquivos.


O que são subdiretórios?


Subdiretórios são como as pastas que vão dentro das gavetas ou dentro de outras pastas, isto é, são diretórios dentro de diretórios. Podemos colocar quantos subdiretórios quanto quisermos, mas fazendo-se isso, temos que tomar muito cuidado, pois poderemos criar um longo caminho até chegarmos a um arquivo desejado. Isso pode acabar mais atrapalhando do que nos ajudando. O que importa é que o caminho seja o mais curto possível, mas de forma que se possa organizar e navegar pelos diretórios.


Drives


No Windows, a estrutura de arquivamento em diferentes mídia é dado em drives, por exemplo, o disco rígido é reconhecido como drive “C” e o dos disquetes como drive “A”. Alguns CD-ROMs variam, mas geralmente eles assumem como drive “D” ou “E”. Havendo outro disco rígido, este pode assumir como “D”.

Na verdade os drives não são fixos, isto é, podemos configurar para que cada mídia assuma um tipo de letra. A seguir apresentaremos as letras que normalmente podem ser assumidos em casos normais:


A: Disquetes de 3 ¼.

B: Somente se tiver o segundo drive de disquetes.

C: Disco rígido principal.

D: CD-ROM.


Se por acaso particionarmos o disco principal em duas partes e colocarmos um segundo winchester, a cofiguração poderá ser:


A: Disquetes de 3 ¼.

C: Winchester principal.

D: Segunda partição do winchester principal.

E: Segundo winchester.

F: CD-ROM.


Criação de diretórios e de arquivos


Criar diretórios


    a) Ir para drive C: caso esteja em outro drive.

Digitar: C: < ENTER >

Irá mostrar o prompt “C:\>”.


    b) Criar o diretório “_usuario”.

c:\>md _usuario < ENTER > ou c:\>mkdir _usuario < ENTER >

(em LINUX): mkdir _usuario


    c) Listar o diretório.

c:\>dir < ENTER >

(em LINUX): ls -l


    d) Entrar no diretório “_usuario”.

c:\>cd _usuario < ENTER >

(em LINUX): cd _usuario


    e) Listar o diretório.

c:\_usuario>dir < ENTER >


    f) Criar o diretório “_contabl”.

c:\_usuario>md _contabl < ENTER >


    g) Criar o diretório “_manut”.

    h) Criar o diretório “_grafica”

    i) Criar o diretório “Carlos”

    j) Criar o diretório “Joao”

    k) Listar os diretórios.

c:\_usuario>dir < ENTER >


    l) Entrar no diretório “_contabl”.

c:\_usuario>cd _contabl < ENTER >


    m) Listar diretório.

    n) Criar diretório “Pagmnto”.

    o) Criar diretório “Cobranca”.

    p) Criar diretório “Agenda”.

    q) Listar diretório.

    r) Sair do diretório “_contabl” (um diretório acima).

c:\_usuario\_ contabl >cd.. < ENTER >

(em LINUX): cd .. :Existe um espaço entre “cd” e “..”


    s) Listar diretório.

    t) Entrar no diretório “Carlos”

    u) Listar diretório.

    v) Criar diretório “Correio”.

    x) Criar diretório “Projetos”.

    y) Listar diretórios

    z) Entrar no diretório correios

C:\_usuario\Carlos>cd correio


    aa) Ir para 2 diretórios acima.

c:\_usuario\Carlos>cd..\.. < ENTER >


    ab) Listar diretório e seus subdiretórios.

dir/s < ENTER >


Utilização de algumas variações de comando listados acima.


dir/p :Quando a lista é muito grande, mostra parte por parte na tela.

dir/p/s :É o mesmo que dir/p, só que mostrando também seus subdiretórios.

cd\ :Vai para o diretório raiz.

cd c:\_usuario\carlos\correio :vai direto para o diretório correio.

dir/? :Ajuda para dir. Dá algumas dicas para utilizar o comando “dir”.

cd/? :Ajuda para cd.

É só colocar “/?” depois do comando, teremos a ajuda para cada comando.

(em LINUX): man cd ou man dir


Criar arquivos através do “copy con”


a) Ir para o diretório correio.

c:\>cd c:\_usuario\carlos\correio

(em LINUX): cd /_usuario/carlos/correio


b) Criar um arquivo “texto1.txt”, através do “copy con”.

C:\_usuario\carlos\correio>copy con texto1.txt

(em LINUX): cat > texto1.txt


Digitar um texto qualquer:

Ola pessoal!

Estou digitando apenas por teste.


< Ctrl > +Z e < Ctrl > + M :Para sair do modo texto e salvar arquivo.

(em LINUX): < Ctrl > + d


< Ctrl > + C :Para sair sem salvar o texto.

Obs: < Ctrl > + < teclado > significa que devemos deixar a tecla “Control” pressionado e ao mesmo tempo teclar uma das letras.


c) Para verificar o texto digitado é só digitar:

C:\_usuario\Carlos\Correio>type texto1.txt

(em LINUX): cat texto1.txt


d) Criar mais um arquivo de nome “texto2.txt”, digitando o seguinte texto:

Estou digitando mais esta parte para o texto2.



Cópia de arquivos


Copiar um arquivo dentro do mesmo diretório com outro nome.


a) Ir para o diretório C:\_usuario\Carlos\Correio

cd C:\_usuario\Carlos\Correio


b) Copiar texto1.txt para texto3.txt.

C:\_usuario\Carlos\Correio>copy texto1.txt texto3.txt

(em LINUX): cp texto1.txt texto2.txt


c) Verificar o conteúdo de texto3.txt.

C:\_usuario\Carlos\Correio>type texto3.txt

(em LINUX): cat texto3.txt


d) Verificar o diretório.

C:\_usuario\Carlos\Correio>dir/b

(em LINUX): ls


Renomear um arquivo, isto é, mudar de nome.


a) Renomear o arquivo texto1.txt para texto4.txt

C:\_usuario\Carlos\Correio>ren texto1.txt texto4.txt ou

C:\_usuario\Carlos\Correio>rename texto1.txt texto4.txt

(em LINUX): mv texto1.txt texto4.txt


b) Verificar diretório.

C:\_usuario\Carlos\Correio>dir


c) Verificar o conteúdo de “texto4.txt”.

C:\_usuario\Carlos\Correio>type texto4.txt


Anexar dois arquivos em um.


a) Copiar texto2.txt e texto3.txt para texto1.txt.

C:\_usuario\Carlos\Correio>copy texto2.txt + texto3.txt texto1.txt

(em LINUX): cat texto2.txt texto3.txt > texto1.txt


b) Verificar conteúdo de texto1.txt

C:\_usuario\Carlos\Correio>type texto1.txt

(em LINUX): cat texto1.txt



Copiar arquivo texto1.txt e texto2.txt no diretório projetos.


a) Copiar o arquivo texto1.txt para o diretório C:\_usuario\Carlos\projetos.

C:\_usuario\Carlos\Correio>copy texto1.txt c:\_usuario\carlos\projetos

(em LINUX): cp texto1.txt /_usuario/carlos/projetos


b) Copiar o arquivo texto2.txt para o diretório C:\_usuario\Carlos\projetos.

C:\_usuario\Carlos\Correio>copy texto2.txt c:\_usuario\carlos\projetos

(em LINUX): cp texto2.txt /_usuario/carlos/projetos


c) Listar diretório.

C:\_usuario\Carlos\Correio>dir c:\_usuario\carlos\projetos

(em LINUX): ls -l /_usuario/carlos/projetos


Copiar todos arquivos do diretório correio para Joao.


a) Ir para o diretório projetos:

C:\_usuario\Carlos\Correio>cd..\projetos


b) Copiar todos os arquivos do correio para o diretório do João. O “*” representa qualquer palavra. “*.*” significa que qualquer palavra antes e depois do ponto será selecionada.

C:\_usuario\carlos\projetos>copy *.* c:\_usuario\joao

Para ver a notação do “copy” dê o seguinte comando: copy/?

Fica representado assim: copy origem destino origem: *.* e destino c:\_usuario\joao

(em LINUX): cp * /_usuario/joao


c) Ir para o diretório do João.

C:\_usuario\carlos\projetos>cd c:\_usuario\joao

(em LINUX): cd /_usuario/joao


d) Listar o diretório.

C:\_usuario\joao>dir


Copiar o arquivo texto1.txt do diretório estudo para o disquete


a) Ir para o diretório estudo

c:\>cd _usuario\Joao\estudo


b) Copiar o arquivo texto1.txt para o disquete

c:\_usuario\Joao\estudo>copy texto1.txt a:

(em LINUX): mcopy texto1.txt a:


c) Ir para o disquete

c:\_usuario\Joao\estudo>a:


d) Listar o disquete

A:\>dir


Copiar o arquivo texto1.txt do disquete para diretório Carlos trocando o nome do arquivo para texto5.txt.


a) Ir para o drive de disquete

C:\>a:


b) Copiar o arquivo texto1.txt convertendo para texto5.txt em Carlos

a:\>copy texto1.txt c:\_usuario\Carlos\texto5.txt

(em LINUX): mcopy a:texto1.txt _usuario/Carlos/texto5.txt


Mover e renomear diretórios


Mover o diretório “projetos” para “Joao”.


a) A partir de qualquer ponto dentro do drive C: dar o seguinte comando:

c:\>move c:\_usuario\carlos\projetos c:\_usuario\Joao

(em LINUX): mv /_usuario/carlos/projetos /_usuario/Joao


b) Listar o diretório Joao.

c:\>dir/s c:\_usuario\Joao


c) Listar o diretório Carlos

c:\>dir/s c:\_usuario\Carlos


Renomear o diretório “projetos” para “estudo”.


a) Ir para diretório raiz.

cd\


b) Entrar no diretório Joao.

c:\>cd c:\_usuario\Joao


c) Renomear o diretório “projetos” para “estudo” utilizando o comando “move”.

c:\_usuario\Joao>move projetos estudo ou

c:\>move c:\_usuario\Joao\Projetos c:\_usuario\Joao\estudo

(em LINUX): mv /_usuario/Joao/Projetos /_usuario/Joao/estudo


d) Listar o diretório “Joao”.

c:\_usuario\Joao>dir/s


Deletar arquivos e remover diretórios


Deletar texto1.txt do diretório “estudo”.


a) Ir para o diretório raiz.

c:\_usuario\Joao>cd\


b) Ir para o diretório do “Joao” e “estudo”.

C:\>cd _usuario\Joao\estudo


c) listar

C:\_usuario\Joao\estudo>dir

Verificar a presença do arquivo “texto1.txt”


d) deletar texto1.txt

C:\_usuario\Joao\estudo>del texto1.txt

(em LINUX): rm texto1.txt


e) listar

C:\_usuario\Joao\estudo>dir

Verificar a remoção do arquivo.


Deletar todos os arquivos do diretório “correio”.


Obs: É muito perigoso a utilização deste comando. O usuário deverá prestar bastante atenção e verificar em qual diretório ele se encontra, antes que perca arquivos importantes.


a) Ir para o diretório raiz

C:\_usuario\Joao\estudo>cd\


b) Ir para o diretório Correio

C:\>cd _usuario\Carlos\Correio


c) Listar

C:\ _usuario\Carlos\Correio>dir


d) Deletar todos os arquivos:

*****CUIDADO******

Veja-se o prompt aparece da seguinte forma: C:\_usuario\Carlos\correio>

C:\_usuario\Carlos\correio>del *.*

(em LINUX): rm * ( Tem que ter muito cuidado para não estar no diretório raiz “/”)


e) Listar

C:\_usuario\Carlos\correio>dir

Não aparecerá mais nenhum arquivo.



Deletar todos os arquivos do diretório “Joao”.


a) Ir para o diretório “Joao”.

C:\>cd _usuario\Joao


b) Deletar tudo

*****CUIDADO******

C:\ _usuario\Joao>del .

(em LINUX): rm *


c) listar

dir

Veja que o diretório estudo não se apagou. Isto significa que “del” só apaga arquivos.



Remover o diretório “estudo”


Para remover um diretório, primeiro temos que remover todos os arquivos que nele se encontra


a) Entrar no diretório “estudo”

C:\ _usuario\Joao>cd estudo


b) Remover arquivo

****CUIDADO******

C:\ _usuario\Joao\estudo>del .


c) Subir um diretório acima

C:\ _usuario\Joao\estudo>cd..


d) Remover diretório

C:\ _usuario\Joao>rd estudo

(em LINUX): rmdir estudo


e) Listar

C:\ _usuario\Joao>dir


Remover todos os diretórios e arquivos a partir do “_contabl”


a) Ir para diretório raiz

C:\ _usuario\Joao>cd\


b) Ir para “_usuario”

C:\>cd _usuario


c) Remover todos os diretórios e inclusive o “_contabl”

c:\_usuario>deltree _contabl ß apaga o diretório e todos os subdiretórios e

arquivos

(em LINUX): rm –rf *


d) Listar

c:\_usuario>dir


Cópia de disquete para disquete


Quando queremos simplesmente copiar de um disquete para outro, sem gravar no disco rígido devemos utilizar o comando “diskcopy”.


c:\>diskcopy a: a:


Responder “s” (sim) às perguntas, caso realmente queira fazer a cópia. E quando terminar, dizer “n” (não) às outras perguntas.



Para dar continuidade nos seus treinamentos, inscreva-se como um Elemento de Informática da X-MIND. Você poderá fazer esses cursos à distância através do e-training (treinamento através da internet). Maiores informações através do e-mail: info@xmind.com.br.


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